Um pouco de conhecimento
... não sei se você sabe, mas na verdade a Teologia da Prosperidade teria tudo para ser muito mais ligada às religiões não-cristãs do que ao Cristianismo. Simplesmente porque suas raízes estão na Nova Era. Você sabe como surgiu a Teologia da Prosperidade que hoje em dia é tão divulgada por certas denominações, por telepastores, telemissionários e empresários da fé que se chamam de “pastores”? Vou te contar. Para tanto, uso como base estudo feito pelo respeitado Pastor Elinaldo Renovato de Lima, da Assembleia de Deus de Parnamirim e escritor de comentários e lições bíblicas – citando outros autores em seu artigo, publicado em detalhes AQUI, mas vou procurar resumir ao máximo.
Tudo começou com uma mulher chamada Mary Baker Eddy (foto à esquerda),
fundadora do movimento herético de Nova Era chamado Ciência Cristã, que
afirma que “a matéria e a doença não existem e que tudo depende da
nossa mente”. Foi quando, nas décadas de 1930 e 1940, um pastor chamado
Essek William Kenyon (foto à direita) passou a admirar os
ensinamentos heréticos de Mary Baker Eddy, sabe-se lá por quê. Depois de
pastorear igrejas batistas, metodistas e pentecostais, terminou sem
ligar-se a qualquer igreja. Ele acabou fazendo uma grande salada
religiosa, em que misturava as heresias de movimentos não-cristãos (como
Ciência da Mente, Ciência Cristã e Novo Pensamento) com partes do
Cristianismo, tornando-se assim pai do chamado “Movimento da Fé”.
Exatamente da mesma maneira que há pouco tempo o livro herético “O
Segredo” ensinava, todas essas religiões afirmavam que, graças ao poder
da mente, “tudo o que você pensar e disser se transformará em
realidade”.
Kenneth Hagin (foto à direita)
conseguiu dar uma maquiagem cristã convincente às ideias satânicas de
Kenyon. Discípulo dele, nasceu em 1918, nos Estados Unidos. Depois de
ter sofrido com muitas doenças e de ter sido muito pobre, diz que se
converteu “após ter ido três vezes ao inferno”. Aos 16 anos Kenneth
Hagin afirmou ter recebido uma revelação de Mc 11.23,24, e aí descobriu
“que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca
duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o
contrário”.
Pois
é. Aí Kenneth Hagin começou a escrever um monte de livros, onde afirma,
entre outras coisas, que “recebe revelações diretamente do Senhor”
(Hagin, Compreendendo a Unção, p. 7). E esse lixo teológico
passou a ser devorado por legiões de pessoas de limitado conhecimento
bíblico, que começaram a propagar a Teologia da Prosperidade. Como seus
argumentos trazem soluções imediatas aos problemas da vida, foi fácil
arrebanhar multidões. Mas, se você analisar bem, a Confissão Positiva e a
Teologia da Prosperidade tentam com suas práticas fazer Deus de escravo
– afinal, por esse pensamnto, se as pessoas “declaram pela fé”,
“decretam em nome de Jesus” e coisa que o valha, o Onipotente e Soberano
Criador do Universo não tem o que fazer a não ser obedecer suas
criaturas como uma vaquinha de presépio.
... não sei se você sabe, mas na verdade a Teologia da Prosperidade teria tudo para ser muito mais ligada às religiões não-cristãs do que ao Cristianismo. Simplesmente porque suas raízes estão na Nova Era. Você sabe como surgiu a Teologia da Prosperidade que hoje em dia é tão divulgada por certas denominações, por telepastores, telemissionários e empresários da fé que se chamam de “pastores”? Vou te contar. Para tanto, uso como base estudo feito pelo respeitado Pastor Elinaldo Renovato de Lima, da Assembleia de Deus de Parnamirim e escritor de comentários e lições bíblicas – citando outros autores em seu artigo, publicado em detalhes AQUI, mas vou procurar resumir ao máximo.

Até aí os pensamentos de Kenyon não passavam de uma grande
inutilidade que não influenciava e atrapalhava quase ninguém e que seria
imediatamente repudiado por qualquer cristão, até os que estivessem em
início de caminhada de fé – tamanhos os absurdos que propunha. Só que… é
quando entra na história o homem que mudou isso: Kenneth Hagin.

Pronto. Com isso ele inventou a heresia da “Confissão Positiva” –
aquela coisa de “eu declaro isso em nome de Jesus”, “eu tomo posse
daquilo em nome de Jesus”, “eu decreto isso em nome de Jesus” etc que
até hoje é um modismo disseminado como um câncer entre grande parte da
Igreja.
O próximo ensinamento que Hagin herdou de Kenyon, que por sua vez
herdou das religiões de Nova Era, é o das “promessas da doutrina da
prosperidade”. Segundo essa doutrina, o cristão tem direito a saúde e
riqueza, o que tornaria doença e pobreza “maldições da lei”. Usando Gl
3.13,14, Kenneth Hagin diz que fomos libertos da maldição da lei, que
seriam: pobreza, doença e morte espiritual. Ele tomou emprestadas as
maldições de Dt 28 contra os israelitas que pecassem. Citando Pr.
Elinaldo, “Hagin diz que os cristão sofrem doenças por causa da lei de
Moisés”.
Depois que inventou seus absurdos, Hagin foi pastor de uma igreja
batista, depois ligou-se à Assembleia de Deus, passou por várias igrejas
pentecostais, e, como era de se esperar, fundou sua própria
organização, o Instituto Bíblico Rhema. Uma curiosidade é que o inventor
da Teologia da Prosperidade foi inclusive acusado de plágio, por ter
escrito livros com total semelhança aos de seu mentor, Essek Kenyon. Sua
explicação? “Não é plágio, recebi diretamente de Deus”. Tá me
entendendo, sim ou não?

Fim de papo
Bem, essa é a origem – de Nova Era, satânica, demoníaca, mentirosa,
herética etc etc etc – da Teologia da Prosperidade, ...caso já não soubesse.
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